Polícia Federal - Tinha prometido há muito tempo um post sobre a Polícia Federal. Com o tempo o assunto perdeu interesse, e acabou por ficar esquecido na memória. No entanto, foi necessário contactar novamente esta instituição para tratar da renovação por mais dez dias do meu visto de trabalho.
Delegacia da Polícia Federal em São Paulo. Consigo arranjar um número de telefone, no entanto trata-se de uma conversa gravada. A primeira tarefa é chegar até à telefonista: aí começa o carrocel.
“Bom dia, sou cidadão português, o meu visto expira dentro de dez dias e a minha passagem para Portugal só está marcada para uma semana depois. O que é que eu preciso fazer para resolver esta situação?” – (com sotaque brasileiro).
“Só um minutinho” – a voz do outro lado respondeu (na verdade foram cinco minutos). Outra voz atende a chamada, aí recomeço:
“Bom dia, sou cidadão português, o meu visto expira dentro de dez dias e a minha passagem para Portugal só está marcada para uma semana depois. O que é que eu preciso fazer para resolver esta situação?” – (com sotaque brasileiro mais acentuado, para ter a certeza que me entendem desta vez).
“Só um minutinho” - não estou a brincar, exactamente a mesma resposta. O multiplicador de minutos chegou a dez. Após este período, uma nova luz ao fundo do túnel. Será desta? Voltei a repetir a minha frase mágica. Um pouco mais detalhada, para ver se resultava. A resposta foi categórica: “vou reencaminhar para o departamento responsável”. Ainda tentei replicar dizendo que já era a terceira pessoa que me fazia isso, para serem breves. Nem chegou a ouvir, o som da música de espera tinha começado.
Durou meia-hora. Obviamente, desisti.
Delegacia da Polícia Federal em São Paulo. Consigo arranjar um número de telefone, no entanto trata-se de uma conversa gravada. A primeira tarefa é chegar até à telefonista: aí começa o carrocel.
“Bom dia, sou cidadão português, o meu visto expira dentro de dez dias e a minha passagem para Portugal só está marcada para uma semana depois. O que é que eu preciso fazer para resolver esta situação?” – (com sotaque brasileiro).
“Só um minutinho” – a voz do outro lado respondeu (na verdade foram cinco minutos). Outra voz atende a chamada, aí recomeço:
“Bom dia, sou cidadão português, o meu visto expira dentro de dez dias e a minha passagem para Portugal só está marcada para uma semana depois. O que é que eu preciso fazer para resolver esta situação?” – (com sotaque brasileiro mais acentuado, para ter a certeza que me entendem desta vez).
“Só um minutinho” - não estou a brincar, exactamente a mesma resposta. O multiplicador de minutos chegou a dez. Após este período, uma nova luz ao fundo do túnel. Será desta? Voltei a repetir a minha frase mágica. Um pouco mais detalhada, para ver se resultava. A resposta foi categórica: “vou reencaminhar para o departamento responsável”. Ainda tentei replicar dizendo que já era a terceira pessoa que me fazia isso, para serem breves. Nem chegou a ouvir, o som da música de espera tinha começado.
Durou meia-hora. Obviamente, desisti.
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