Mato Grosso do Sul
Foi a viagem mais demorada. A minha previsão revelou um erro de estimação razoável, ao todo foram 18h30 para chegar ao destino, isto sem contar com a hora de táxi que foi necessária para chegar ao terminal da Barra Funda em São Paulo. Para acreditarem como é longe, posso dizer que entrei noutro fuso horário. Uma hora a menos do que o horário de Brasília.
O cansaço apodera-se do corpo com extrema facilidade, mas por outro lado sabe-se que o tempo é muito curto para poder aproveitar o destino escolhido para passar o último feriadão do Contacto. Bonito fica situado no estado do Mato Grosso do Sul (que existe apenas desde 1979), a cerca de 300 quilómetros da sua capital, Campo Grande. É um local de moda nos roteiros de eco-turismo no Brasil, e tem de facto condições para o ser: natureza preservada, infra-estruturas de qualidade e um encanto que só quem lá está consegue perceber. Mas nem tudo é perfeito: a presença de um guia é obrigatória em qualquer passeio (o que faz aumentar os preços), as atracções não ficam muito próximas da cidade (é sempre necessário transporte para chegar lá) e é muito confuso conseguir vagas nos passeios que se pretendem, está-se sempre sujeito a desmarcações e remarcações porque as operadoras turísticas querem optimizar o transporte.
Quanto à aventura propriamente dita, começou com uma descida de rafting, só para despertar da longa viagem. Ocupou bem a tarde de sábado. A viagem mais interessante foi a do dia seguinte, um aperitivo do Pantanal na Fazenda San Francisco. Os 150 quilómetros que separavam a cidade da fazenda (sendo que metade em estrada de terra) obrigaram o grupo a despertar violentamente às 5h da manhã, mas valeu bem a pena. Um passeio dentro da fazenda é como ver um documentário ao ar livre, observando o comportamento das várias espécies. Pude observar imensas aves que se abastecem nas ricas águas dos pântanos (tucanos, tuiuius e garsas são as mais bonitas), e ainda jacarés, piranhas e emas. E com a ajuda do guia, fica-se a saber qual a dieta de cada um destes bichos.
No dia seguinte, três excursões. A primeira foi de mergulho no Rio da Prata (junto à nascente de um dos seus afluentes, água transparente, cristalina e bem fria). Seguiram-se o buraco das Araras, uma formação da natureza (em tempos serviu de depósito de lixos variados) espectacular onde vivem 30 casais de araras. Para terminar e refrescar novamente, um passeio de bóia-cross no Rio Formoso, apenas para pura diversão.
E assim se acabou a aventura, às 11h30 de terça-feira, depois de um passeio de bicicleta e uns mergulhos na piscina do albergue. Era tempo de voltar para São Paulo, para estar a horas no trabalho no dia seguinte.
O cansaço apodera-se do corpo com extrema facilidade, mas por outro lado sabe-se que o tempo é muito curto para poder aproveitar o destino escolhido para passar o último feriadão do Contacto. Bonito fica situado no estado do Mato Grosso do Sul (que existe apenas desde 1979), a cerca de 300 quilómetros da sua capital, Campo Grande. É um local de moda nos roteiros de eco-turismo no Brasil, e tem de facto condições para o ser: natureza preservada, infra-estruturas de qualidade e um encanto que só quem lá está consegue perceber. Mas nem tudo é perfeito: a presença de um guia é obrigatória em qualquer passeio (o que faz aumentar os preços), as atracções não ficam muito próximas da cidade (é sempre necessário transporte para chegar lá) e é muito confuso conseguir vagas nos passeios que se pretendem, está-se sempre sujeito a desmarcações e remarcações porque as operadoras turísticas querem optimizar o transporte.
Quanto à aventura propriamente dita, começou com uma descida de rafting, só para despertar da longa viagem. Ocupou bem a tarde de sábado. A viagem mais interessante foi a do dia seguinte, um aperitivo do Pantanal na Fazenda San Francisco. Os 150 quilómetros que separavam a cidade da fazenda (sendo que metade em estrada de terra) obrigaram o grupo a despertar violentamente às 5h da manhã, mas valeu bem a pena. Um passeio dentro da fazenda é como ver um documentário ao ar livre, observando o comportamento das várias espécies. Pude observar imensas aves que se abastecem nas ricas águas dos pântanos (tucanos, tuiuius e garsas são as mais bonitas), e ainda jacarés, piranhas e emas. E com a ajuda do guia, fica-se a saber qual a dieta de cada um destes bichos.
No dia seguinte, três excursões. A primeira foi de mergulho no Rio da Prata (junto à nascente de um dos seus afluentes, água transparente, cristalina e bem fria). Seguiram-se o buraco das Araras, uma formação da natureza (em tempos serviu de depósito de lixos variados) espectacular onde vivem 30 casais de araras. Para terminar e refrescar novamente, um passeio de bóia-cross no Rio Formoso, apenas para pura diversão.
E assim se acabou a aventura, às 11h30 de terça-feira, depois de um passeio de bicicleta e uns mergulhos na piscina do albergue. Era tempo de voltar para São Paulo, para estar a horas no trabalho no dia seguinte.
2 Comments:
Bom dia Paulo,
Vim ao teu blog pela primeira vez, e deliciei-me...comovi-me, mesmo! A tua escrita é viciante, muitos parabéns.
Um beijinho da Rita
grande viagem, ha 3 anos atras fiz o mesmo e valeu muito apena
amigo, curte bem os ultimos tempos neste pais maravilhoso
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