Brasília - arquitectura
Brasília é sinónimo de arte moderna. Todos os edifícios foram projectados para dar à cidade um ar futurístico. Uma grande curiosidade é que a maior parte das construções são subterrâneas, em parte para fugir ao intenso calor que se faz sentir durante a maior parte do ano.
A lógica global é que os edifícios mais importantes se situam perto do centro, onde se cruzam os Eixos. Quanto mais afastado dos eixos, menor altura terão os prédios. O Congresso Nacional, localizado no “cockpit” do avião, é imponente. É composto por três edifícios: um em forma de H, outro com a cúpula virada para baixo e outro com a cúpula virada para cima. Infelizmente, não foi possível efectuar uma visita devido à presença do presidente norte-americano na capital federal. O Palácio do Itamaraty, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, é sumptuoso pela sua decoração interior, cheia de simbolismos de guerra e paz, esculturas de valor incalculável e jardins com vegetação amazónica. Possui referências a todos os principais momentos da História do Brasil, desde a época dos descobrimentos até à independência. No entanto, o mais belo de todos é a Catedral Metropolitana. À primeira vista, ninguém diz que é uma Catedral: o edifício é totalmente moderno, para além de ser em forma eclíptica, o que não é comum em igrejas. Por dentro, a Catedral consegue aproveitar o máximo de luz solar: quando a visitei estava prestes a começar uma trovoada, e a luminosidade conseguia ser maior dentro do que fora do edifício.
Os mais feios de todos, os ministérios. Fazem parte do aparelho de Estado, e foram construídos com uma inspiração socialista, todos iguais e sem graça nenhuma. Aliás, como o monstro do Estado não pára de crescer, foram construídos anexos para dar “suporte” aos ministérios (em bom português chama-se criação de “tachos”). Estes anexos têm passagens inferiores ou superiores sobre as vias, nada de contacto com a população.
As quadras são todas iguais. Isto faz com que seja fácil perder-se no meio delas mesmo conhecendo o seu sistema de numeração. Com o objectivo de tornar a cidade simples e funcional, os seus criadores acabaram por transformar a cidade em algo que não se parece nada com Brasil: não há confusão, os problemas de trânsito não existem, os carros param nas passadeiras, a violência urbana de São Paulo ou Rio de Janeiro é infinitamente superior à de Brasília.
Concluíndo: interessante para conhecer, mas até os criadores não ficaram lá a morar. Preferiram as paisagens cariocas.
A lógica global é que os edifícios mais importantes se situam perto do centro, onde se cruzam os Eixos. Quanto mais afastado dos eixos, menor altura terão os prédios. O Congresso Nacional, localizado no “cockpit” do avião, é imponente. É composto por três edifícios: um em forma de H, outro com a cúpula virada para baixo e outro com a cúpula virada para cima. Infelizmente, não foi possível efectuar uma visita devido à presença do presidente norte-americano na capital federal. O Palácio do Itamaraty, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros, é sumptuoso pela sua decoração interior, cheia de simbolismos de guerra e paz, esculturas de valor incalculável e jardins com vegetação amazónica. Possui referências a todos os principais momentos da História do Brasil, desde a época dos descobrimentos até à independência. No entanto, o mais belo de todos é a Catedral Metropolitana. À primeira vista, ninguém diz que é uma Catedral: o edifício é totalmente moderno, para além de ser em forma eclíptica, o que não é comum em igrejas. Por dentro, a Catedral consegue aproveitar o máximo de luz solar: quando a visitei estava prestes a começar uma trovoada, e a luminosidade conseguia ser maior dentro do que fora do edifício.
Os mais feios de todos, os ministérios. Fazem parte do aparelho de Estado, e foram construídos com uma inspiração socialista, todos iguais e sem graça nenhuma. Aliás, como o monstro do Estado não pára de crescer, foram construídos anexos para dar “suporte” aos ministérios (em bom português chama-se criação de “tachos”). Estes anexos têm passagens inferiores ou superiores sobre as vias, nada de contacto com a população.
As quadras são todas iguais. Isto faz com que seja fácil perder-se no meio delas mesmo conhecendo o seu sistema de numeração. Com o objectivo de tornar a cidade simples e funcional, os seus criadores acabaram por transformar a cidade em algo que não se parece nada com Brasil: não há confusão, os problemas de trânsito não existem, os carros param nas passadeiras, a violência urbana de São Paulo ou Rio de Janeiro é infinitamente superior à de Brasília.
Concluíndo: interessante para conhecer, mas até os criadores não ficaram lá a morar. Preferiram as paisagens cariocas.
O Congresso Nacional e o Senado
Palácio do Itamaraty, sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros
Os ministérios soviéticos
A Catedral metropolitana, simplesmente fabulosa!
3 Comments:
Estamos esperando o post da balada funk...
tsc tsc tsc
Gostei de ver, está sabendo tudo de Brasília! Também com essa guia aqui! Só retificaria sua conclusão, afinal a cidade não é tão interessante de se conhecer e excelente para se morar. As correntes migratórias que o digam :)!
Adorei conhecer vocês, aproveitem o restante de Brasil!
Abraços,
Bethania.
Viado, faltou-te o mais importante, dizer que a maior parte dos edifios estão rodeados por água:Itamaraty, Memorial JK, Ministério da Justiça, etc...para tentarem de certa forma combater o calor que lá faz! ;)
Gostaste? Sempre a aprender...
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