Búzios e Cabo Frio
Depois de uma semana cansativa na Logoplaste, uma aventura marada para distraír no fim-de-semana. Destino: Cabo Frio, estado do Rio de Janeiro, cerca de 600 quilómetros de viagem. Como extra, fazer a viagem numa sexta-feira e apanhar o trânsito de duas das maiores cidades da América Latina: a ponte Rio-Niterói ficará para sempre na minha memória como das mais difíceis de atravessar.
Depois de muita paciência e quase 9 horas de estrada, chegada a Cabo Frio. Os trovões que iluminaram o nosso caminho também andavam à volta da cidade, deixando antever um fim-de-semana com meteorologia pouco agradável (aliás, uma constante em cada descida até ao litoral). E assim foi, para meu grande desgosto. A praia sem bom tempo não tem o mesmo encanto, o que valeu foi o dia de domingo, que com algumas abertas permitiu apreciar a beldade de duas praias da península de Búzios.
Búzios é a St-Tropez do Brasil. Ficou famosa com sucessivas visitas da Brigitte Bardot ao longo da década de 60. Talvez por esta mesma razão, a cidade é excessivamente elitista. Restaurantes e pousadas caros, mas o que mais impressiona é não ver ninguém mestiço (os que se vislumbram trabalham nos estabelecimentos, e não se deve esquecer que eles representam o maior grupo étnico do Brasil). Não gostei muito da cidade por essa razão. Gosto de ambientes mais descontraídos, mais populares. Os habitantes de Cabo Frio, cidade que dista cerca de 25 quilómetros de Búzios, não frequentam esta última. Sentem que não é para eles.
Mais um destino riscado do mapa. Valeu pela beleza da praia das Conchas, e pela companhia ao longo de todo o fim-de-semana.
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