Dia 1 - Foz do Iguaçú
A aventura começa de uma forma mais tranquila do que o habitual. Em vez de partir logo a seguir ao dia de trabalho, a opção foi deixar São Paulo no dia seguinte, depois de uma noite bem dormida (também são necessárias). E como eram quase 5 dias pela frente, não valia a pena esticar o tempo ao máximo.
Destino: Foz do Iguaçú, extremo oeste do Estado do Paraná, no sul do Brasil. O objectivo principal era a visita às Cataratas do rio com o mesmo nome (que na linguagem tupi-guarani significa "água grande"). Para além disso, a região é extremamente interessante do ponto de vista da geografia política: nessa localidade encontram-se as fronteiras de três países da América Latina: Brasil, Argentina e Paraguai (na junção dos rios Iguaçú e Paraná).
Depois da chegada ao hotel, as primeiras movimentações para efecturar todas as visitas. Ao contrário do que eu estava à espera, a visita do lado brasileiro das Cataratas não era coisa para demorar muito tempo, e ainda havia tempo suficiente para dar um primeiro salto até esta maravilha da natureza. Muita expectativa como é óbvio, mas não há palavras para descrever a emoção que se sente ao vê-las: 2700 metros de quedas de água (a maior parte do lado argentino), uma imensa nuvem de vapor resultante das mesmas, e um barulho ensurdecedor. É possível realizar uma trilha pelas encostas do rio, onde se pode passar muito perto da queda de água (um resultado inevitável é ficar completamente encharcado). Além disso, o Parque Nacional do Iguaçú onde se encontram as Cataratas contém imensas espécies protegidas, e também quatis, animal com uma cauda comprida e aparentemente familiar e que pode ser encontrado com muita facilidade dentro do parque. A diversidade da fauna e flora deriva do clima sub-tropical do local, provocado por muito calor e vapor de água.
Este era apenas o primeiro aperitivo. O lado argentino, com maior reputação, esperava por nós no dia seguinte.
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