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terça-feira, abril 26, 2005

Floripa

Finalmente a crónica!!

A aventura do fim-de-semana terminou bem. Isto apesar das 11 horas de ônibus que foram necessárias para chegar ao destino e dos atrasos no avião para São Paulo no domingo.

Partida, Terminal Rodoviário do Tietê, quarta-feira às 23h30. O feriadão no Brasil aproveita-se ao máximo, e isso deu para perceber aquando da chegada ao terminal. Também deu para compreender porquê que aquele é o segundo maior do mundo, atrás de Nova Iorque. Quem não tem bilhetes a essa hora, dificilmente arranja. As plataformas estão apinhadas, os veículos em constante movimento. Mais à frente, outra demonstração da loucura do fim-de-semana prolongado: paragem numa área de serviço da auto-estrada, por volta das 03h00, invadida por dezenas de autocarros. Pagar um iogurte e um snack demora uns 10 minutos.

Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, no sul do Brasil, fica situada numa ilha com cerca de 50 km de extensão e 10 de largura, ao largo do continente sul-americano. Tem características próprias que a distinguem claramente do resto do país. Em primeiro lugar, o padrão de colonização do sul do Brasil é mais parecido com o da Argentina, com origem no norte da Europa (principalmente Alemanha). Em segundo lugar, as estradas estão bem sinalizadas e os condutores são civilizados (até há alguns que deixam os peões atravessar a estrada fora da passadeira). Em terceiro lugar, o calor não é tão intenso como noutras zonas do país, chegando mesmo a haver Inverno no sentido literal da palavra. Finalmente, e contrariamente às grandes cidades do sudeste como São Paulo ou Rio de Janeiro, a pobreza não é tão visível.

A ilha pode ser dividida em duas metades: norte e sul. A primeira, mais quente, atrai mais turistas; a segunda guardou ainda toda a simplicidade da colonização açoriana, com casas à beira-mar e muita actividade piscastória. A baía que a ilha forma com o continente montanhoso realça mais a sensação de estar num arquipélago.

A sensação que fica é de que a ilha é óptima para passar férias. Oferece diversidade de lazer, mesmo para o típico turista que vem à procura de sol, mar e noite. Baías com águas calmas a norte, costa brava a leste ideal para surfistas, ainda lagoas para a prática de desportos náuticos, bons restaurantes e baladas (discotecas). Uma necessidade: carro. Sem ele, é quase impossível movimentar-se na ilha. Sem dúvida que o regresso foi bem melhor de avião, mas mesmo assim o tráfego aéreo e as más condições climatéricas originaram um atraso de hora e meia à chegada.

Agora, descanço. Após três fins-de-semana seguidos a viajar, vai saber bem ficar um fim-de-semana em São Paulo...

1 Comments:

At 3:53 da tarde, Blogger Carlos Oliveira said...

E as meninas??? Ja Ouvi dizer q Flori tem as maiores gatas do Brasil...

Abc

 

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