< Crónicas de Sampa

quinta-feira, outubro 13, 2005

Quarta-feira - dia aparentemente normal, levanto-me apenas ligeiramente mais tarde do que o costume. A casa está mais desarrumada do que o normal, devido a uma festa bem animada ocorrida na véspera no meia-três.

A rua está mais deserta do que é hábito. Nem preciso de olhar para atravessar a Rua Gomes de Caravalho, a última antes de chegar ao meu destino final, o escritório da Logoplaste. Os restaurantes estão na sua esmagadora maioria fechados, o rapaz que costuma engraxar os sapatos a quem tem preguiça de o fazer (como eu) não está na esquina onde costuma ficar.

Lá dentro da empresa, os servidores estão em baixos, não tenho Outlook nem internet. Acesso apenas à rede interna para fazer o que me compete, trabalhar. Começa mal, e para piorar só faltaram umas chamadas e mensagens. "Ah e tal, estamos no Guarujá na praia, está um dia muito bonito". Ou ainda: "já acordaram? vão ter ao Parque Ibirapuera daqui a pouco, está um dia tão bonito". Melhor ainda: "estou a curar a ressaca na piscina".

Ingratos.